"O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

UNANIMIDADE DA DIVERSIDADE


UNANIMIDADE DA DIVERSIDADE


Uma coisa possui unanimidade nessa terra: a diversidade. Se déssemos mais atenção ao que está à nossa volta aprenderíamos a conviver melhor com o que é diferente de nós, principalmente, àquele que pensa e sente e vive diferente. Quando respeitamos os caminhos que cada alma resolve seguir para descobrir-se, estabelecemos a estrada para a tolerância, o respeito, a indulgência. Claro que nada deve ser visto ou lido no sentido absoluto. Ainda aí nós somos convidados à ciencia das possibilidades. Existem situações que nos pedem intervenções, como no caso de uma criança, um filho, etc. sob certas situações que, creio, os que me leem devem conhecer.

O respeito à diversidade não deve ser confundido com "relativismo moral". Aliás, esse é um problema dos dias atuais. Tentamos adaptar a questão moral ao que a gente quer ou acha e não adaptar a consciencia à Grande Lei, insculpida na própria intimidade. Me refiro, obviamente, à Lei da natureza, da cosmoética, e não àquelas transitórias constituídas pelos interesses de época, de costumes, de povos. Estes elementos sofrem a transformação dos tempos, do processo evolutivo. As Leis de Deus, a moral efetiva e elevada, encontra-se embutida em cada ser, no átrio da consciencia.

A suavidade e a serenidade dos que se aproximam da vivência da grande lei proporciona o entendimento da diversidade. Nos relacionamos cada vez melhor  com as pessoas, respeitando o que elas pensam, no que creem, como vivem. Podemos até, naturalmente, discordar, mas não transformaremos isto em muro que nos separe das criaturas, numa postura excludente e ante fraternal. Os conflitos religiosos, pegando como exemplo, nascem dessa necessidade que apresentamos de ser dono da verdade e de sermos excludentes, como privilegiados, por sermos "donos" da verdade. Guerras em nome da luz, nada mais incoerente. Separatividade em nome do que deveria unir, nada mais incongruente. Isso nos dá uma mensuração do caminho à percorrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário