UNANIMIDADE DA DIVERSIDADE
Uma coisa possui unanimidade nessa terra: a
diversidade. Se déssemos mais atenção ao que está à nossa volta aprenderíamos a
conviver melhor com o que é diferente de nós, principalmente, àquele que pensa
e sente e vive diferente. Quando respeitamos os caminhos que cada alma resolve
seguir para descobrir-se, estabelecemos a estrada para a tolerância, o
respeito, a indulgência. Claro que nada deve ser visto ou lido no sentido
absoluto. Ainda aí nós somos convidados à ciencia das possibilidades. Existem
situações que nos pedem intervenções, como no caso de uma criança, um filho,
etc. sob certas situações que, creio, os que me leem devem conhecer.
O respeito à diversidade não deve ser confundido
com "relativismo moral". Aliás, esse é um problema dos dias atuais.
Tentamos adaptar a questão moral ao que a gente quer ou acha e não adaptar a
consciencia à Grande Lei, insculpida na própria intimidade. Me refiro,
obviamente, à Lei da natureza, da cosmoética, e não àquelas transitórias
constituídas pelos interesses de época, de costumes, de povos. Estes elementos
sofrem a transformação dos tempos, do processo evolutivo. As Leis de Deus, a
moral efetiva e elevada, encontra-se embutida em cada ser, no átrio da
consciencia.
A suavidade e a serenidade dos que se aproximam da
vivência da grande lei proporciona o entendimento da diversidade. Nos
relacionamos cada vez melhor com as pessoas, respeitando o que elas
pensam, no que creem, como vivem. Podemos até, naturalmente, discordar, mas não
transformaremos isto em muro que nos separe das criaturas, numa postura
excludente e ante fraternal. Os conflitos religiosos, pegando como exemplo,
nascem dessa necessidade que apresentamos de ser dono da verdade e de sermos
excludentes, como privilegiados, por sermos "donos" da verdade.
Guerras em nome da luz, nada mais incoerente. Separatividade em nome do que
deveria unir, nada mais incongruente. Isso nos dá uma mensuração do caminho à
percorrer.
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