Refletindo sobre a criança
“Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pela infância?
– Encarnando-se
com o fim de se
aperfeiçoar, o
Espírito é mais
acessível,
durante esse
tempo, às
impressões que
recebe e que
podem ajudar o
seu
adiantamento,
para o qual
devem contribuir
os que estão
encarregados da
sua educação.”
(Questão 383, de
“O Livro dos
Espíritos”, de
Allan Kardec.)
Trazendo na
bagagem um mundo
de sonhos e de
esperanças, em
grande
quantidade
partem os
Espíritos do
mundo espiritual
para novos
programas
reencarnatórios,
tendo em mente a
concretização de
propostas de
redenção de um
passado de
equívocos e de
ilusões e o
exercício de
novas e
oportunas
experiências,
visando ao
progresso e à
prosperidade,
rumo à perfeição
a que todos
estão
destinados,
conforme
deliberações da
Providência
Divina.
Aportando ao
mundo físico,
esses filhos de
Deus se
aconchegam aos
braços paternos,
na condição de
crianças tenras
e indefesas,
ficando a mercê
dos cuidados que
lhes dispensarão
os adultos.
Com frequência
afirmamos que a
criança é o
futuro, e quanto
a essa
constatação não
paira nenhuma
dúvida, apenas
precisamos
refletir madura
e
responsavelmente
como estamos
agindo com ela
no presente,
pois que
necessita de
referências
dignas para que
se torne homem
de bem.
Ouvimos dizer
que nesses
pequenos seres
estão
depositadas as
esperanças de um
mundo de
serenidade e
paz, precisamos,
então, com
determinação e
coragem,
exemplificar a
eles
comportamentos
de harmonia e
fraternidade na
convivência
social.
Acreditamos que
as crianças que
nascem
diariamente
carregam no
íntimo a
promessa do bem
e da
solidariedade,
assim, não
podemos permitir
que sejam
contaminadas
pelo mal, e,
dentro das
nossas
possibilidades,
devemos
empreender todos
os esforços,
visando combater
o orgulho e o
egoísmo, que
porventura, se
apresentem em
seus tenros
corações.
A ingenuidade e
a meiguice das
crianças
expressam a
luminosidade da
candura e da
alegria, e, para
que possam
clarear os
caminhos da
humanidade,
necessitam de
que não as
abandonemos às
trevas da
ignorância, da
indiferença e do
descaso.
Obviamente, no
presente,
necessitam de
alimentação
condizente,
roupas,
brinquedos,
remédios e
outros, mas,
para que se
realizem
devidamente no
futuro, não
prescindem de
educação eficaz,
com base
fundamentada na
formação do
caráter.
Evidentemente,
esses pequenos
viajores se
postam diante
dos adultos de
mão estendidas,
suplicando por
cuidados,
respeito, amor,
carinho,
atenção, e,
principalmente,
por
demonstrações de
atitudes e
comportamentos
revestidos de
moralidade,
ética e
decência. De
posse de tais
exemplificações,
contarão com os
recursos e
mecanismos
capazes de lhes
assegurar
perspectivas de
equilíbrio e
honradez.
Mas, se
identificarem
nos pais ou
responsáveis as
diretrizes da
desonestidade,
da cupidez, da
irresponsabilidade,
das viciações e
do desrespeito,
não tenhamos
dúvidas de que
conhecerão, com
muita rapidez,
os caminhos que
os conduzirão à
falência moral.
Não nos
iludamos, se
pretendemos a
construção de um
mundo melhor, de
uma sociedade
mais digna,
justa e humana.
Não privemos
nossas crianças
dos reais e
imprescindíveis
valores da vida.
Não basta dizer
e esperar que os
nossos filhos
sejam o futuro,
permanecendo de
braços cruzados.
Imprescindível
se torna que os
habilitemos,
devidamente,
para que possam
viver realmente
em paz nos dias
do porvir.
Eduquemo-los
hoje para que
não choremos
amanhã.
Pensemos
nisso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário