MARIA
- MÃE DE JESUS
Maria é um dos espíritos mais puros que foram dados à
humanidade conhecer. Fiel a Deus, Maria não quer ser idolatrada, ou seja, não
deseja que a vemos como ídolo. Solicita que a consideremos como uma criatura de
Deus, cooperadora de Jesus na edificação do seu Reino, que está sendo
construído no coração humano; e que trabalhemos com ela na tarefa de amor que é
a nossa redenção e a dos nosso irmãos de humanidade, trabalho a ser feito
palavra a palavra, pensamento a pensamento, emoção a emoção, e principalmente
prece a prece.
A
FAMÍLIA - Não há informação a respeito dos pais de Maria, ou de
como foi sua infância e adolescência. O que se sabe é que era judia, tinha uma prima de nome Isabel casada com um sacerdote
chamado Zacarias que eram os pais de João Batista. Que seu marido, José, era
também judeu da linhagem do rei Davi da tribo de Judá. E que foi a Mãe de
Jesus Cristo, O Messias.
O
FILHO DE MARIA - A mais completa passagem da vida de Jesus
encontra-se no Evangelho de Lucas. Detalhes sobre a visita do anjo Gabriel, o
sonho de José, o nascimento de João Batista, O nascimento do Cristo, a fuga
para o Egito, a visita ao Templo com 12 anos, o primeiro milagre nas bodas de
Caná, seu Ministério, prisão, morte e ascensão,enfim, a maioria desses detalhes
fora ditada por Maria á época que morou em Éfeso. Por isso costuma-se disser
que o evangelho de Lucas é também “O Evangelho de Maria”. O filho de Maria
trousse alegrias e lágrimas. O seu nascimento, sua infância, juventude e
Ministério foi uma benção de alegria na vida de Maria, como disse o anjo
Gabriel: “Ave Maria, cheia de graça, o
Senhor é convosco”, e completou sua prima Isabel: “Bendita sóis vós entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.
Mas A Prisão e Morte de Jesus arrancou-lhe muitas lágrimas, recolheu-se ao
santuário da prece e rogou ao Senhor Supremo que poupasse o seu filho querido.
Em meio de algumas mulheres compadecidas que lhe acompanhavam o transe e a
João, viu seu filho flagelado e crucificado, mesmo assim, no auge de suas
dores, o Cristo, mostrando sua perfeita comunhão com Deus, replicou com
significativo movimento dos olhos vigilantes: “- Mãe, eis aí teu filho!”... e dirigindo-se a João disse: “Filho, eis aí tua mãe!”. Foi então que
Maria, compreendendo a perfeição, a misericórdia e justiça da vontade do Pai,
ajoelhou-se aos pés da Cruz, e contemplando o filho morto, repetiu as
inesquecíveis afirmações: - “Senhor, eis
aqui a tua serva! Cumpra-se em mim , segundo a tua palavra.”
SAUDADE,
TRABALHO E ESPERANÇA - A velhice não lhe acarretara nem
cansaços nem amarguras. A certeza da Proteção divina lhe proporcionava
ininterrupto consolo. Sua casa ficou
conhecida como “A casa da Santíssima”. Lá consolava os que a procuravam: -
Minha Mãe – dizia um dos mais aflitos -
como poderei vencer as minha dificuldades? E Maria com seu olhar bondoso
e maternal aconselhava: “Isso também
passa.” - Dizia Ela – “Só o Reino de
Deus é bastante para nunca passar de nossa alma como eterna realização do amor
celestial.” Certo dia enlevada nas suas meditações,Maria viu aproximar-se o
vulto de um pedinte. - “Minha Mãe” –
exclamou o recém chegado – “venho
fazer-te companhia e tomar tua benção”. Maternalmente ela o convidou a
entrar. Aproximando-se o hospede anônimo estendeu-lhes as mãos e falou amorosamente: - “Minha Mãe, vem aos meus braços!” . Nesse instante, fitou-lhe as
mãos, e tomada de profunda emoção, bradou: - “Meu filho! Meu filho! As úlceras que te fizeram!...”. e
precipitando-se para ele, fez um gesto que ia se ajoelhar, mais seu filho a
levantou e ajoelhando-se e beijando suas mão disse-lhe: “- Sim minha Mãe, sou eu!...Venho buscar-te,pois meu Pai quer que sejas
no meu Reino a Rainha dos Anjos...”. Maria cambaleou, tomada de
inexprimível ventura quis agradecer mais seu corpo não mais obedecia, só ouvia
o canto dos anjos.
RAINHA
DOS ANJOS – Quando sua alma se elevou da Terra, desejou
rever a Galiléia, observando do alto aquela paisagem, reviu todos os quadros do
apostolado do seu filho, e dulcíssimas alegrias invadiram seu coração. Nesse
instante quando a caravana espiritual se dispunha a partir, Maria santíssima,
lembra dos discípulos perseguidos pela crueldade, desejando abraçá-los, visita
uma multidão guarda a ferros nos calabouços de Roma. Aproximou-se de um a um,
participou de suas angustias e orou com suas preces.foi quando aproximando-se
de uma jovem encarcerada, disse ao seu ouvido: “ – Canta, minha filha! Tenhamos bom ânimo!...Convertamos as nossa dores
da terra em alegrias para o Céu!...”. A triste jovem envolvida numa
emotividade que fez vibrar seu coração e começou a cantar um hino de amor a
Jesus. Daí a instantes seu canto melodioso era acompanhado pelas centenas de
vozes que choravam no cárcere, aguardando o glorioso testemunho. Logo, a
caravana majestosa conduziu ao reino do mestre a bendita entre as mulheres e,
desde esse dia, os discípulos de Jesus tem cantado na terra, exprimindo o seu
bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de Nossa Mãe Santíssima.
NA
HORA DA AVE MARIA – É através do livro MEMÓRIAS DE UM
SUICIDA, recebido da espiritualidade
através da psicografia de Yvonne Amaral Pereira, que temos notícias sobre as
atividades de Maria no plano espiritual. Ela mantém muitas organizações na
espiritualidade, uma delas é a Legião dos Servos de Maria que trabalha no
socorro aos espíritos no Vale dos Suicidas. Socorridos, são levados ao Hospital
Maria de Nazaré. Mas, a legião dos servos de Maria, mantém outras instituições
em clima vibratório mais ameno. Uma dessas instituições é a Mansão da Esperança.
Lá na hora da Ave Maria as vozes do céu se unem as da Terra. Eis como Camilo, o
suicida socorrido, registrou essa hora: “
Por todos os recantos resoavam então doces acordes, melodias suavíssimas de
agradecimento a Maria pelo seu amparo. A blandícia daquela oração, cuja
simplicidade só igualava à sua própria excelsitude, despertavam em nossas mente
as mais ternas recordações da existência. Choravamos... e então, orávamos, ali
mesmo na quietude envolvente, sentindo em cada dia o ósculo de benéfico reconforto
vivificando nossas almas, tal se misericordiosos bálsamos refrescassem nossa
conciências.”
Josefa
Nemésio ( D. Lêda), em palestra no NESL no mês de Maio/12, inspirada no Livro
de mesmo título “Maria – Mãe de Jesus”, que reúne psicografias de Francisco
Cândido Xavier e Yvonne Amaral Pereira.
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