STF aprova legalização de aborto de anencéfalo
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se posicionou nesta quinta-feira pela legalização do aborto de fetos anencéfalos. O julgamento havia sido suspenso na quarta-feira com placar favorável à legalização da interrupção da gravidez nesses casos.Seis ministros -Marco Aurélio Mello (relator), Joaquim Barbosa, Rosa Webber, Luiz Fux, Carmen Lúcia e Carlos Ayres Britto- já votaram pela procedência da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS), que pede a legalização do aborto de fetos anencéfalos.
Até o momento, somente o ministro Ricardo Lewandowski se posicionou pela improcedência da ADPF.
A sessão não contou com a participação do ministro Dias Tóffoli, que se declarou impedido por ter se manifestado sobre o caso quando ainda era advogado-geral da União.
Embora a maioria dos ministros já tenha se manifestado pela legalização do aborto de fetos anencéfalos, o resultado do julgamento só será definido após todos os dez ministros que participam da sessão votarem e a sentença for proclamada. Isso porque os magistrados podem rever sua posição até a proclamação da sentença.
Visão Espírita sobre o ABORTO
A
Doutrina Espírita trata clara e objetivamente a respeito do abortamento, na
questão 358 de sua obra básica O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec:
Pergunta
– Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
Resposta – “Há crime sempre que
transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre
que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma
alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava
formando”.
Sobre os direitos do ser humano, foi categórica a resposta dos Espíritos Superiores a Allan Kardec na questão 880 de O Livro dos Espíritos:
Pergunta
– Qual o primeiro de todos os direito naturais do homem?
Resposta – “O de viver. Por isso é que
ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que
quer que possa comprometer-lhe a existência corporal”.
A questão 372 de O Livro dos Espíritos é elucidativa:
Pergunta
– Que objetivo visa a providência criando seres desgraçados, como os cretinos e
os idiotas?
Resposta – “Os que habitam corpos de
idiotas são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do
constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão de se
manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados.”
O procedimento abortivo é moral somente numa circunstância, segundo O Livro dos Espíritos, na questão 359, respondida pelos Espíritos Superiores:
Pergunta
– Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela,
haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
Resposta – “Preferível é se sacrifique o
ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.’(Os Espíritos
referem-se, aqui, ao ser encarnado, após o nascimento.)
Conseqüências do Aborto
Após o
abortamento, mesmo quando acobertado pela legislação humana, o Espírito
rejeitado pode voltar-se contra a mãe e todos aqueles que se envolveram na
interrupção da gravidez. Daí dizer Emmanuel (Vida e Sexo, psicografado por
Francisco C. Xavier, cap. 17, ed. FEB): “Admitimos seja suficiente breve
meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos
fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na
patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões”.
Mulher e
homem acumpliciados nas ocorrências do aborto criminoso desajustam as energias
psicossomáticas com intenso desequilíbrio, sobretudo, do centro genésico,
implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que surgirão a
tempo certo, o que ocorre não só porque o remorso se lhes estranha no ser mas
também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero,
de revolta e vingança dos Espíritos que a lei lhes reservava para filhos.
Por isso
compreendem-se as patologias que poderão emergir no corpo físico, especialmente
na área reprodutora, como o desaguar das energias perispirituais
desestruturadas, convidando o protagonista do aborto a rearmonizar-se com a
própria consciência.
No Reajuste
Ante a
queda moral pela prática do aborto não se busca condenar ninguém. O que se pretende
é evitar a execução de um grave erro, de conseqüências nefastas, tanto
individual como socialmente, como também sua legalização. Como asseverou Jesus:
“Eu também não te condeno; vai e não tornes a pecar.” (João, 8:11.)
A
proposta de recuperação e reajuste que o Espiritismo oferece é de abandonar o
culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusória busca de
amparo na legislação humana, procurando a reparação, mediante reelaboração do
conteúdo traumático e novo direcionamento na ação comportamental, o que
promoverá a liberação da consciência, através do trabalho no bem, da prática da
caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em
todas as suas dimensões.
Proteger
e dignificar a vida, seja do embrião, seja da mulher, é compromisso de todos os
que despertaram para a compreensão maior da existência do ser.
Agindo
assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes que o aborto desencadeia,
mesmo acobertado por uma legalização ilusória. “O amor cobre a multidão de pecados”,
nos ensina o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8).
Versão parcialmente editada do filme produzido pela "Estação Luz Filmes", de direção e roteiro de Glauber Filho, com o apoio do Comitê Cearense Brasil Sem Aborto e MOVIDA. O vídeo foi reduzido para que coubesse em um único vídeo no youtube. Trata-se da menina Marcela, portadora de anencefalia, que sobreviveu 1 ano e 8 meses. Através dos depoimentos da família e dos médicos, podemos ter a certeza de que a criança portadora de anencefalia também tem o direito à vida, pois é um ser humano como qualquer outro.
Flores de Marcela - Menina anencéfala de 1 ano e 8 meses
Versão parcialmente editada do filme produzido pela "Estação Luz Filmes", de direção e roteiro de Glauber Filho, com o apoio do Comitê Cearense Brasil Sem Aborto e MOVIDA. O vídeo foi reduzido para que coubesse em um único vídeo no youtube. Trata-se da menina Marcela, portadora de anencefalia, que sobreviveu 1 ano e 8 meses. Através dos depoimentos da família e dos médicos, podemos ter a certeza de que a criança portadora de anencefalia também tem o direito à vida, pois é um ser humano como qualquer outro.
Mona Lisa
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