Se o Espiritismo é falso, porque os cientistas atestaram-no como verdadeiro?
A
existência de algo além da matéria já é conhecida pelo homem desde eras
remotas, mesmo assim, era tido apenas como crendice popular, mito ou
simplesmente sobrenatural. Foi necessário que a humanidade chegasse a um
ponto de desenvolvimento para que através de metodologias científicas
comprovassem os Fenômenos Espíritas trazendo a luz da razão à
naturalidade dos fatos. segue abaixo o que os
cientistas comentaram, disseram e escreveram sobre as comunicações dos
espíritos.
Importante ressaltar que todos eles antes de tudo, não tinham e não acreditavam
em comunicação com o "mundo espiritual", ou sua existência, somente
depois de muita pesquisa é que concordaram com a existência do plano além
matéria.
WILLIAN CROOKES
Coube a Willian Crookes, o célebre físico inglês, chamar a atenção de toda
Europa racionalista para a realidade dos factos espíritas.
Muitos esperavam de suas investigações uma condenação irrevogável e humilhante.
Todavia o veredito do eminente sábio foi favorável.
A Inglaterra cética assustou-se com as certezas obtidas dentro do mais severo
método científico e cercadas de prudência extrema.
Afinal, era preciso aceitá-las, porque Crookes pesquisou com frieza, observou
pacientemente, fotografou, provou, contraprovou e rendeu-se!
Em seu dicurso de posse na presidência da British Association for the Advacement of Science (Associação Britânica pelo Avanço da Ciência), no ano de 1898 afirmou:
"Já se passaram trinta anos desde que publiquei um relatório dos
experimentos tendentes a mostrar que fora de nosso conhecimento
científico existe uma Força utilizada por inteligências que diferem da
comum inteligência dos mortais ... Nada tenho a me retratar. Confirmo
minhas declarações já publicadas. Na verdade, muito teria que
acrescentar a isto". (Crookes, 1898).
E numa entrevista na The International Psychic Gazette, em 1917, ele repetiu:
"Nunca tive jamais qualquer ocasião para modificar minhas ideias a
respeito. Estou perfeitamente satisfeito com o que eu disse nos
primeiros dias. É absolutamente verdadeiro que uma conexão foi
estabelecida entre este mundo e o outro". (Fodor, N. - Encyclopaedia of
Psychic Science, U.S.A.: University Books, 1974, p.70).
- CROOKES, William. Recherches sur les phenomenes du spiritualisme. Paris: Ed. de la B.P.S., 1923.
- CROOKES, William. Spiritualist (30 de Março de 1874)
- CROOKES, William. Researches on Spiritualism (1875)
ALFRED RUSSEL WALLACE
A. Russel Wallace, físico naturalista, considerado rival de Darwin, confessa:
"Eu era um materialista tão convencido, que não admitia absolutamente a
existência do mundo espiritual.
Os factos, porém, são coisas pertinazes. Eles me obrigam a aceitá-los como
fatos".
Em 1864, antes que Darwin tivesse abordado publicamente o assunto—apesar de outros o terem—Wallace publicou um artigo, The Origin of Human Races and the Antiquity of Man Deduced from the Theory of 'Natural Selection'
(A Origem das Raças Humanas e a Antiguidade do Homem Deduzidos da
Teoria de "Seleção Natural"), aplicando a teoria à Humanidade. Wallace
tornou-se a seguir um espiritualista e, mais tarde, argumentou que a seleção natural
não poderia justificar o gênio matemático, artístico ou musical, nem
contemplações metafísicas, a razão ou o humor, e que algo no "invisível universo do Espírito" tinha intercedido pelo menos três vezes na história:
- A criação da vida a partir da matéria inorgânica.
- A introdução da consciência nos animais superiores.
- A geração das faculdades acima-mencionadas no espírito humano.
Ele também acreditava que a razão de ser do universo era o
desenvolvimento do espírito humano (ver Wallace (1889). Essas
concepções muito perturbaram Darwin ao longo de sua vida, argumentando
ele que apelos espirituais eram desnecessários e que a seleção sexual podia facilmente explicar esses fenômenos aparentemente não adaptativos.
Em 1865, Wallace investigou os fenômenos das mesas girantes
ainda tão em voga na Europa; a mediunidade de Mr. Marshall, de Mr.
Cuppy e outras, afirmando mais tarde que as comunicações com espíritos "são inteiramente comprovadas tão bem como quaisquer fatos que são provados em outras ciências".
- Wallace, Alfred Russel (1865). Miracles and Modern Spiritualsm
- Wallace, Alfred Russel (1889). Darwinismo
CROMWELL F. VARLEY
Eminente
físico, descobridor do condensador elétrico, estabeleceu, por meio do cabo
submarino, as comunicações entre a Inglaterra e os Estados Unidos.
Quando
caía em transe mediúnico, tinha visões. Produzia, também, curas; tratou de sua
própria esposa de enfermidade refratária à terapêutica usual.
Foi
Varley quem idealizou e preparou os aparelhos elétricos que serviram para as
experiências de Crookes com a médium Florence Cook e Daniel D. Home.
"O ridículo
que os espíritas têm sofrido não parte senão daqueles que não tem tido o
interesse científico e a coragem de fazer algumas investigações antes de
atacarem aquilo que ignoram." - Cromwel Varley
ÓLIVER LODGE
Óliver Lodge, membro da Academia Real, físico responsável, declara:
"Não
viemos anunciar uma verdade extraordinária; nenhum novo meio de comunicação
trazemos, apenas uma coleção de provas de identidade cuidadosamente colhidas.
Digo "provas cuidadosamente colhidas", pois que todos os estratagemas
empregados para sua obtenção foram postas em prática e não fiquei com nenhuma
dúvida da existência e sobrevivência da personalidade após a morte".
Nasceu a
12 de junho de 1851, em Penkhull, Inglaterra. Educado no Grammar School de
Newport e no University College de Londres, foi um dos mais reputados físicos
da época. Fez
importantes investigações sobre a sede da força eletro-motiva na célula
voltaica, sobre as ondas eletromagnéticas e a telegrafia sem fio. Ganhou fama
mundial como inventor, tendo contribuído grandemente para o desenvolvimento da
eletricidade.
Somente
após os cinqüenta anos de idade, é que Lodge voltou sua atenção para as
manifestações psíquicas, tendo dado inestimável testemunho da sobrevivência e
da comunicação dos Espíritos.
Em sua
obra "Porque eu Creio na Imortalidade Pessoal", declara ele:
"A
prova da identidade pessoal está, assim, grandemente estabelecida, de maneira
séria e sistemática, pelo exame crítico dos investigadores e, sobretudo, pelos
esforços especiais e inteligentes dos comunicantes do além.
Para mim,
a evidência é virtualmente completa, e não tenho nenhuma dúvida da existência e
da sobrevivência da personalidade, como não a teria sobre a dedução de qualquer
experiência ordinária e normal."
Deixou
escritas inúmeras obras, dentre as quais destacamos as seguintes: "Formatura
do Homem", "Raimundo" e "Porque eu Creio na Imortalidade
pessoal".
WILLIAN BARRET
Nasce em 10/02/1845, na ilha da Jamaica, Sir William
Fletcher Barret. Físico estudioso dos fenômenos psíquicos, foi
presidente da Sociedade de Investigações Psíquicas de Londres. Professor
de Física do "Royal College of Science for Dublin" e fundador da
"Society for Psychical Researches", de Londres.
No seu livro "Nos Umbrais do Invisível" declarou:
"Estou
absolutamente convencido de que a ciência psíquica provou
experimentalmente a existência de uma entidade transcendental e
imaterial do homem: a alma."
Sir
William Barret estudou os fenômenos espíritas por longos anos,
afirmando que as conclusões a que chegou não foram frutos de um exame
rápido e superficial e sim de um estudo realizado durante quarenta anos.
"É evidente a existência de um mundo
espiritual, a sobrevivência depois da morte e a comunicação ocasional dos que
morreram. Ninguém, dos que ridicularizam o Espiritismo, lhe concedeu, que eu saiba,
atenção reflectida e paciente. Afirmo que toda pessoa de senso que consagrar o
seu estudo, prudente e imparcial, tantos dias ou mesmo tantas horas, como
muitos de nós tem consagrado anos, será constrangido a mudar de opinião." - William Barret
FREDERICO MYERS
Frederico Myers, da sociedade Real de Londres: "Pelas minhas experiências
convenci-me de que os pretendidos mortos se podem comunicar connosco e penso
que, para o futuro, eles poderão fazê-lo de modo mais completo".
Professor
da Universidade de Cambridge, publicou "A Personalidade Humana",
"Modern Spiritualism" além de uma série de estudos narrando
fatos que se verificaram durante suas pesquisas no campo da fenomenologia
espírita.
AUGUSTUS DE MORGAN
Foi
secretário da Real Sociedade de Londres e presidente da Sociedade de
Matemática de Londres.
Em uma de
suas obras declarou:
"Estou
absolutamente convencido de que tenho visto e ouvido, em condições que tornam a
incredulidade impossível, fenômenos chamados espíritas, que nenhum ser racional
poderá explicar pela impostura, coincidência ou erro".
Publicou: "From Matter to Spirit".
Nasceu em
1862, em Gênova, Itália. Professor da Universidade de Turim, foi, antes de se
converter ao Espiritismo, materialista, cético, positivista.
Mais
tarde, dedicou-se aos estudos espíritas orientado por guia espiritual
essencialmente científico, o que fez com que Bozzano formasse sua base no
terreno puramente empírico.
Na sua
obra "Fenômeno de Bilocação", afirma ele:
"Os
fundamentos do saber humano passarão da concepção materialista do Universo à
concepção espiritualista do ser, com as conseqüências filosóficas, sociais,
morais e religiosas, que dela decorrem..."
Escreveu
mais de trinta e cinco obras, todas de caráter científico. Dentre elas citamos "A
Crise da Morte", "A Hipótese Espírita e as Teorias
Científicas", "Animismo ou Espiritismo", "Comunicações
Mediúnicas Entre Vivos", "Pensamento e Vontade", "Fenômeno
de Transfiguração", "Metapsíquica Humana", "Os
Enigmas da Psicometria", "Fenômenos de Telestesia", etc.
"Afirmo, sem receio de erro, que, fora da hipótese espírita, não existe
nenhuma outra capaz de explicar os casos análogos ao que acabo de expor". - Ernesto Bozzano
JULIAN OCHOROWICZ
Exerceu a
cátedra na Universidade de Lemberg.
Ochorowicz foi um pioneiro da pesquisa empírica em
psicologia, e estudos realizados em ocultismo, espiritismo, hipnotismo e
telepatia.
Foi uma grande contemporâneo de Allan Kardec, e
participante ativo nos estudos sobre o Espiritismo. Comprovou que existe afora
do que chamamos de matéria um princípio espiritual a que chamamos de espírito.
Que o ser humano vai além dos 5 sentidos que conhecemos usualmente.
A mediunidade de Stanislawa Tomczyk foi descoberta
por Ochorowicz. Em suas experiências com ela, ele alcançado notável sucesso em
levantar objetos pequenos e de suspensão no ar, sem contato com suas mãos.
Na
Itália, teve oportunidade de constatar os extraordinários fenômenos produzidos
por Eusápia Paladino. Declarou na "Gazeta Semanal Ilustrada",
o seguinte:
"Quando
me recordo de que, numa certa época, eu me admirava da coragem de William
Crookes em sustentar a realidade dos fenômenos espíritas; quando reflito,
sobretudo, que li as suas obras com o sorriso estúpido que iluminava a
fisionomia dos seus colegas, ao simples enunciado destas coisas, eu coro de
vergonha por mim próprio e pelos
outros."
CHARLES RICHET
Nasceu em
Paris em 1850, aos 37 anos de idade foi nomeado lente catedrático de Filosofia
da Faculdade de Medicina de Paris.
Richet,
no campo científico, foi um verdadeiro gênio: além de fisiologista de renome
internacional, foi o descobridor da soroterapia.
Depois de
se ocupar com os fenômenos chamados supra-normais, porém deixando de
lado a parte doutrinária oriunda destes, criou a Metapsíquica, que definiu como
sendo uma "ciência que tem por objeto fenômenos mecânicos ou
psicológicos, devido a forças que parecem inteligentes, ou a poderes
desconhecidos, latentes na inteligência humana".
Suas
principais obras são: "Tratado de Metapsíquica", "A
Grande Esperança", "O Sexto Sentido", "A Porta
do Mistério", "O Homem e a Inteligência", além de
outras de caráter científico.
"Temos lido e relido, estudado e analisado
as obras que foram escritas sobre o assunto, e declaramos enormemente
inverossímel e mesmo impossível que homens ilustres e probos como W. James,
Chiaparelli, Meyrs, Zollner, de Rochas, Ochorowicz, Morselli, William Barrett,
Gurney, Flammarion e tantos outros se tenham deixado, todos, por cem vezes
diferentes, apesar de sua ciência, apesar de sua vigilante atenção, enganar por
fraudadores e que fossem vítimas de uma espantosa credulidade.
Eles não poderiam ser todos e sempre bastante cegos, para não se aperceberem de
fraudes que deveriam ser grosseiras; bastante imprudentes para concluir, quando
nenhuma conclusão era legítima; bastante inábeis para nunca, nem uns nem
outros, fazerem uma só experiência irreprochável. " A priori", suas
experiências merecem ser meditadas seriamente." - Charles Richet
GUSTAVO GELEY
Cientista exigente, director do Instituto Metapsíquico de Paris, e profundo psiquista de poderosa inteligência, nasceu a 14 de julho de 1924 e faleceu em virtude de um
desastre de avião, quando viajava de Varsóvia a Paris. Era médico em Nancy,
tendo abandonado a carreira para dedicar-se ao estudo dos fenômenos
metapsíquicos. Fundou o Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, do qual
foi diretor. Fez inúmeras experiências sobre materializações, notadamente na
obtenção de moldagens em gesso de mãos ectoplásmaticas.
Na sua
obra "Do Inconsciente ao Consciente", diz ele:
"Para
o homem suficientemente evoluído, a morte faz romper o círculo restrito no qual
a vida material tinha encerrado uma consciência que transbordava – círculo da
profissão, círculo da família, círculo da Pátria. O ser se encontra
transportado além das lembranças habituais, dos amores e dos ódios, das paixões
e de hábitos... Na cadeia das existências uma vida terrena não tem mais
importância relativa que um dia no curso dessa existência."
Outros depoimentos:
"É preciso confessar que os
espiritistas dispõem de argumentos formidáveis. O espiritismo só admite factos
experimentais com as deduções que eles comportam." - Geley
"Os fenômenos espíritas estão solidamente estabelecidos pelo testemunho
concordante de milhares e milhares de pesquisadores. Foram fiscalizados, com
todo rigor dos métodos experimentais, por sábios ilustres de todos os países.
Sua negação pura e simples equivale hoje a uma declaração de falência". - Geley
Mona Lisa