Medium - Suely Caldas Schuber
Mensagem de Eurípedes Barsanulfo (10/05/2013)
''Irmãos
queridos: Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, face a
essa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos
embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na
noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e de estímulo. Estamos
irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo
realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias
estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de
médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar
nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o
entendimento e a gradação que lhe forem peculiares. Estamos convidando
todos os espíritas para se engajarem nesta campanha. Há urgente
necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações.
A onda de pessimismo, de descrédito e de desalento é tão grande que,
mesmo aqueles que estão bem intencionados e aspirando realizar algo de
construtivo e útil para o país, em qualquer nível, veem-se tolhidos em
seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em barreiras
quase intransponíveis. É preciso modificar esse clima espiritual. É
imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos
de nossa nação, varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo. É
necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da
esperança. Somente através de esperança conseguiremos, de novo,
arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado. Os espíritas não
devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de
transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a
fé! Ah! a fé no nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma
nobre missão no concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa
incúria podem retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos
cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de
perigo inimaginável. O desânimo e seus companheiros, o desalento, a
descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagiam muito
sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade.
São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes,
insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por
agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio,
derrotando o ser humano antes da luta. Diante desse quadro de forças
negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe
aos espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral.
Que cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que
haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente
sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em nossas Casas um
clima de paz, de otimismo e de esperança! Que vocês levem a nossa
palavra a toda parte. Aqueles que possam fazê-lo, transmitam-na através
dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o nosso Movimento com
estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país a
crescer e a caminhar no rumo do progresso. São essas forças que impelem o
indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e
capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro
melhor. Meus irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que
“Jesus está no leme!” e que não iremos soçobrar. Basta de dúvidas e
incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho.Sejamos
solidários, sim, com a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que
estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo,
sobretudo transmitindo o esclarecimento que a Doutrina Espírita
proporciona. Mas também, que a solidariedade exista em nossas fileiras,
para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e confiantes na
preparação do futuro de paz por todos almejado. E não esqueçamos de que,
se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do
Evangelho” se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um
de nós”.
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