O FUTURO DA HUMANIDADE: A Nova Era
"O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
2012 - Fim do Mundo?
2012 - Fim do
Mundo?
Estamos vivendo neste ano uma grande especulação a respeito do fim do mundo. O assunto é polêmico, divide opiniões e é tema central em várias rodas de conversas, programas de TV, matérias em jornais, revistas e similares, seja levado a sério ou apenas um bom motivo para uma piada. Até mesmo Hollywood se rendeu à discussão e arriscou algumas produções, o que deu mais força à teoria catastrófica.
Alguns dizem que
é a confirmação
do apocalipse
anunciado nas
escrituras
sagradas, outros
acham que são
apenas profecias
infundadas de
pensadores da
antiguidade, a
grande maioria
não toma o
assunto ao “pé
da letra”. O
fato é que o fim
do planeta Terra
é o tema mais
discutido do
momento.
O boato de que o
mundo irá
desaparecer em
2012, mais
especificamente
em 21 de
dezembro
(1),
é na verdade uma
interpretação
errônea do
calendário da
civilização maia
(considerada uma
das civilizações
mais adiantadas
das Américas em
seu tempo). A
verdade é que os
maias nunca
previram o fim
do mundo.
De acordo com
pesquisadores,
através dos
hieróglifos
analisados,
constatou-se que
um dos
calendários
maia, chamado de
“baktun”, era
composto por 20
ciclos e cada um
desses ciclos
corresponderiam
a 144.000 dias
ou 3.943 anos
solares. A data
de 21 de
dezembro de 2012
segundo o
calendário seria
apenas o fim do
13° baktun, o
que prova que
não há uma
profecia maia a
respeito do fim
do mundo neste
ano. Esta
interpretação do
calendário,
aliada a algumas
correntes
esotéricas, deu
origem à
história do
apocalipse em
2012.
Afinal, o mundo
acaba em 21 de
dezembro? É
evidente que
não. Basta
observar os
acontecimentos à
nossa volta para
constatar que o
planeta
sobreviverá a
mais essa
“previsão”. Não
há sinais
concretos dos
fins dos tempos,
o planeta não
deixaria de
existir da noite
para o dia.
O Espiritismo
explica que
desde o
surgimento do
planeta, o globo
passa por
transformações,
juntamente com
os seres que
aqui habitam,
como é natural
da lei do
progresso, à
qual todos nós
estamos
submetidos. A
marcha do
progresso é
contínua e todos
os Espíritos
tendem a
evoluir. Há
aqueles que
estacionam e
então são
retirados, a fim
de que não
interfiram no
desenvolvimento
dos demais.
Em algumas
épocas, essas
transformações
são mais
acentuadas, como
no período da
passagem do
Cristo pela
Terra, onde
algumas centenas
de Espíritos
ignorantes foram
transferidos
para outro orbe
para não
interferir na
missão do
Mestre.
Outro exemplo
evidente foram
as duas guerras
mundiais
afetando
diretamente a
evolução do
planeta. As
notícias dão
conta de que
alguns dos
Espíritos
responsáveis
diretamente
pelas guerras
não voltarão
mais à Terra.
Espíritos que
não conseguem
acompanhar a
evolução moral
de uma sociedade
são levados a
outras esferas
que condizem com
seu
adiantamento; os
Espíritos se
atraem por
afinidade. Da
mesma forma que
são retirados
Espíritos
atrasados da
Terra, recebemos
Espíritos
compatíveis com
nosso grau de
evolução. Esses
Espíritos um dia
saíram de seu
orbe de origem
por não
contribuir com o
desenvolvimento
moral daquele
lugar.
Os Espíritos
superiores nos
alertam que a
Terra está
chegando ao
final de um
período de
provas e
expiações, para
se transformar
em um mundo de
regeneração. Os
planetas que
estão no mesmo
nível que a
Terra sofrem
provações de
todas as formas,
como
catástrofes,
doenças
incuráveis,
segregações
sociais onde o
mau se sobrepõe
ao bem, causando
sofrimento
necessário à
evolução dos
Espíritos ali
reencarnados. Já
nos mundos
regenerados, não
há espaço para o
egoísmo, o
orgulho, a
intolerância e a
maldade. Não
existem grandes
provações ou
expiações,
prevalecendo a
compaixão, o
amor e a
caridade.
Os desastres
coletivos, as
calamidades
naturais que
ceifam milhares
de vidas sempre
existiram e são
necessários para
acelerar esse
processo de
transição. Ao
contrário do que
muitos pensam,
esses não são
sinais
apocalípticos,
apenas uma
renovação
natural dos
Espíritos e
consequentemente
do planeta.
Há algum tempo
a Terra vem
recebendo
Espíritos mais
adiantados
moralmente e
intelectualmente
para ajudar no
desenvolvimento
do planeta. Nos
últimos anos
experimentamos
um
desenvolvimento
tecnológico
muito grande,
prova da
transformação
pela qual vem
passando o
planeta. Se
observarmos as
crianças em
nossa volta,
podemos perceber
a inteligência
mais acentuada
se comparadas às
crianças da
nossa geração, e
que muitas vezes
são chamadas de
“hiperativas”.
Não existe uma
data específica
para a transição
acontecer.
Sabe-se que
estamos vivendo
as derradeiras
eras de um
planeta menos
ditoso e que o
mundo não
acabará. É hora
de aproveitar a
última
oportunidade que
a providência
divina tem-nos
dado e fazer por
merecer a nossa
permanência no
orbe terrestre.
Cada minuto
perdido é um
minuto a mais de
sofrimento para
o Espírito
consciente de
sua necessidade
de evolução.
(1) Este artigo foi escrito antes de 21 de dezembro, data indicada para o suposto desaparecimento do mundo em que vivemos. (N. da R.)
(1) Este artigo foi escrito antes de 21 de dezembro, data indicada para o suposto desaparecimento do mundo em que vivemos. (N. da R.)
sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Por que Jesus veio ao mundo
Por que Jesus
veio ao mundo
A vinda de Jesus Cristo culminou com o amor ao próximo por amor a Deus, refletido na caridade, não a caridade de se dar esmola aos pobres, e sim a caridade irrestrita, independente de manuais teológicos e de fórmulas políticas. Jesus compareceu ao mundo a fim de cumprir a Lei Divina, cristalizando-a nos corações para que o homem deixasse de render culto a Deus apenas por meio de rituais, liturgias e hosanas.
Cristo veio
repetir
sumariamente de
forma mais
elevada tudo o
que foi
transmitido
antes dEle junto
ao imenso
rebanho terreno,
os filhos, que
se desviaram do
amor e sabedoria
do Pai
Celestial. Por
esse motivo, Ele
resumiu a lei
proposta nos dez
mandamentos em
uma única regra:
“Amar a Deus
sobre todas as
coisas e ao
próximo como a
si mesmo". Sim,
no fundo, o
verdadeiro
escopo de Sua
missão entre nós
não poderia ter
sido outro.
Transportou-Se
até nós para
atender às
nossas
necessidades
evolutivas e
reeditar o amor
de Deus por Seus
filhos da Terra,
embasado naquela
síntese amorosa.
Ele é o modelo
de perfeição a
Quem devemos
seguir, o
representante
desse amor que
recomenda, acima
de tudo, a
prática da
benevolência com
o próximo. Quis
Jesus exprimir
que aquele que
ama o seu
próximo como a
si mesmo cumpre
todos os outros
nove itens do
decálogo. Ele
demonstrou
efetivamente
como se faz,
desvelando o
panorama da vida
eterna com a Sua
incomparável
pedagogia.
Prescritos os
meios pelos
quais
alcançaríamos os
páramos da mais
alta
espiritualidade,
Cristo tentou
abrir as picadas
sinuosas de
nossa ignorância
espiritual, de
nós, o grande
número dos
distantes do
“caminho do
bem”, as Almas,
ou Espíritos
encarnados.
Jesus visou à
moralização do
homem sem
reclamar para Si
privilégios, sem
ordenar “guerras
santas” a
pretexto de
subjugar aqueles
que não
aceitassem Suas
ideias, que não
Lhe conferissem
honras, e tudo
começou numa
noite de certa
estrela...
Nova era de
grandes lições
A maravilhosa
claridade de um
astro vaticinou
o início de uma
nova era de
grandes lições
que se
irradiariam
quais raios
solares de manhã
auspiciosa. Da
paz de humílima
manjedoura,
passando pela
exemplificação
do trabalho
probo em favor
da subsistência
doméstica, o
Sublime
Peregrino
alcançou alguns
rudes pescadores
de inexpressiva
aldeota,
margeada por um
lago; em
seguida, estes
se tornariam
Seus amigos
diletos e
discípulos.
Após o primeiro
encontro com
aqueles humildes
pescadores do
pequeno povoado
de Tiberíades,
circunvizinhança
da notável
Cafarnaum, o
Mestre
pronunciou as
primeiras doces
e maviosas
palavras que se
transformaram em
comovente peça
sinfônica de luz
e exemplos
sublimados. O
Evangelho
atravessou
milênios graças
à fonte de amor
e confiança
brotada do fundo
do coração
daqueles homens
simples e
sensíveis. Os
séculos
passaram,
passaram as
gerações, mais e
mais pessoas
continuam
enternecidas, ao
relembrar os
atos da vida do
Nazareno, ainda
que em certas
datas de cada
ano,
glorificando-Lhe
a suposta imagem
triste e
ensanguentada.
Uns permanecerão
aclamando-O
“redentor”,
enquanto outros
falarão apenas
de uma mera
personalidade
humana. De fato
Jesus foi mesmo
uma pessoa
simples, oriundo
de inexpressivo
burgo da
Palestina, sem
amigos e
parentes de
prestígio, seja
no clero de Sua
época, seja na
Roma dos césares
imponentes. Para
a materialidade,
um herói
inglório que
teve como fado
um madeiro
infamante e uma
coroa de
espinhos; para a
espiritualidade,
um herói
divino...
Nenhum
pensamento como
o deste Herói
foi capaz de
resumir tamanho
otimismo, de
suscitar-nos o
poder da fé, não
essa fé imposta
pelo dogma do
terror do “fogo
do Inferno”, mas
a da confiança
absoluta em nós
mesmos. Essa fé
é aquela que
recobra e
autoestima, ou
reconhece Deus
em nós, e lança
mão de nossas
potências
capazes de
“remover
montanha”;
entenda-se por
“montanha” a má
vontade, os
preconceitos e
tudo que for
contrário às
boas normas da
conduta
individual e
coletiva.
A Maioria não
compreende
A maioria de nós
não compreendeu
ainda o real
valor e a
dimensão do puro
pensamento de
Jesus como
roteiro
indelével. Aos
homens a quem
falava, Jesus
expressava-Se
com
simplicidade; em
se tratando dos
próprios
discípulos, Ele
Se aprofundava
um pouco mais.
Porém, nem mesmo
estes últimos
conseguiram
captar o fundo
de Suas ideias,
o caráter
estritamente
espiritual de
Seu magistério,
muito embora o
povo já
estivesse apto a
compreender o
intuito de se
adorar a um só
Deus. Poucos dos
que Lhe ouviram
as sublimadas
explicações, os
esclarecimentos
úteis e
indispensáveis à
educação da
alma, puderam
absolutamente
entendê-Lo.
Remetendo-nos ao
Espírito
Emmanuel pela
psicografia de
Chico Xavier:
“Os filósofos e
amigos ilustres
da Humanidade
falaram às
criaturas,
revelando em si
uma luz
refratada, como
a do satélite
que ilumina as
noites terrenas;
os apelos desses
embaixadores
dignos e
esclarecidos são
formosos e
edificantes,
nunca se furtam,
todavia, à
mescla de
sombra; Cristo
trouxe-nos a
fonte da verdade
positiva, o Sol
que
resplandece”.
Principalmente
Jesus veio
auxiliar o
grande número
dos distantes do
caminho do Bem,
em outras
palavras, Ele
desvendou o
mistério da
felicidade
espiritual para
alívio do
calvário de
nossas dores
físicas e
morais. Dessa
forma, Suas
elucidações
concorrem para o
bom êxito da
nobreza moral e
intelectual da
Humanidade,
sobretudo sob a
ciência do
Consolador,
porque esta a
desenvolve e dá
maior força.
Cristo veio ao
mundo em caráter
muito especial,
sem nenhum
interesse
próprio, sem
exigir nada. Em
tempo algum,
teve Ele
preferência por
essa ou por
aquela religião
ou por aquela
seita do Seu
tempo e, aliás,
Ele não criou
religião nem
seita alguma,
tampouco sequer
insinuou que
Seus seguidores
seriam chamados
de “cristãos”,
além de
prescindir de
reconhecimentos
e louvores
ostensivos.
Religiosos das
igrejas cristãs
aguardam a volta
de Jesus,
acreditam
piamente que Ele
descerá do Céu
sobre nuvens,
logo em seguida
a um sinal,
assessorado por
anjos e suas
trombetas para
reunir os
escolhidos,
segundo o
evangelista
Mateus. E se eu
disser que
Cristo já voltou
e está entre nós
desde 18 de
abril de 1857?
Duvida?... É
questão de
inteligência e
boa vontade:
quem tem boca de
perguntar, que
pergunte;
ouvidos de
ouvir, que ouça;
olhos de ler,
que leia...
Estude a
Doutrina
Espírita!!
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Jesus Cristo: o modelo a ser seguido
Jesus Cristo: o
modelo
a ser seguido
a ser seguido
– "Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo? – Vede Jesus.” (Questão 625 de "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec.)
Sendo Jesus
Cristo o guia e
o modelo a ser
seguido por nós,
em realidade, o
que estamos
esperando para
agir dessa
forma? Tudo o
que deliberarmos
fazer de
diferente dessa
valiosa
observação, por
certo, nos
colocará na
contramão da
lógica e da
razão, e, por
consequência,
nos trará o
reflexo da
desobediência e
da indisciplina
em forma de
reveses, dores e
decepções.
Obviamente, a
escolha será
sempre nossa,
pois que o
livre-arbítrio é
uma Lei Divina,
onde cada qual
vive de
conformidade com
o que pensa. Mas
o bom senso nos
recomenda
observar a
maneira como
decidimos a
nossa jornada
terrena, pois
que ninguém, em
sã consciência e
perfeita lucidez
de raciocínio,
deseja sofrer.
Contrariar as
profundas e
sábias lições de
Jesus é,
incontestavelmente,
uma forma de
semear espinhos
que nos
proporcionarão
colheitas fartas
de arranhões e
ferimentos.
Sugere o Mestre,
objetivando a
construção de
uma saudável
vida social, que
aprendamos a
compreender as
pessoas como
elas são,
despidos de
egoísmo,
preconceito ou
exclusividades,
pois que de
nossa parte
também temos
necessidade de
que nos entendam
como somos.
Orienta que,
diante de
conflitos,
rusgas ou
pugnas, façamos
uso do perdão e
da tolerância,
pois que
ninguém, no
estágio em que
vivemos,
consegue se
relacionar com
os outros sem
causar algum
tipo de mágoa,
ressentimento ou
coisa que valha.
Pede que
estendamos as
mãos àqueles que
seguem vivendo
em situação de
penúria,
aliviando-lhes
os padecimentos
e torturas, pois
nenhum de nós
sabe como será o
nosso dia
amanhã.
Informa que
devemos amar ao
nosso próximo
como a nós
mesmos, assim
ensinando que os
mais fortes
precisam amparar
os mais fracos,
os mais
poderosos
socorrer os
menos
influentes, e os
mais ricos não
ignorar aqueles
que vivem na
pobreza.
Propõe que a mão
esquerda não
saiba o que faz
a direita,
ministrando as
lições da
humildade e da
simplicidade, e,
ao mesmo tempo,
condenando o
orgulho, que nos
faz pensar
sermos melhores
que os outros.
Anuncia que quem
socorrer os
"pequeninos" de
toda ordem é a
Ele mesmo que
está a servir,
pois que a Sua
maior alegria é
ver o bem sendo
espalhado em
todas as
direções e o mal
sufocado pelos
nossos esforços.
Ampara Maria
Madalena, a
jovem que se
prostituía,
conversa com
Nicodemos, o
orgulhoso doutor
da lei, e
hospeda-se na
casa de Zaqueu,
o cobrador de
impostos tido
como de má vida,
sem apresentar
nenhuma censura
ou reprimenda,
acolhendo-os com
carinho e
ternura,
propiciando-lhes
a transformação,
no tempo, sem
qualquer
acusação ou
violência.
Diante da
multidão faminta
de
esclarecimentos
e gêneros
alimentícios,
falou da Boa
Nova, mas não se
esquivou do
dever de
alimentá-la
também,
multiplicando
pães e peixes,
socorrendo
conjuntamente o
coração e o
estômago.
Dependurado
injustamente
numa cruz,
vítima da
incompreensão e
da ignorância
humana, ainda
teve forças para
rogar a Deus que
perdoasse a
humanidade, pois
que, em suma,
não tinha ela
noção do que
estava fazendo.
Como podemos
observar,
nitidamente,
nada é mais novo
e moderno do que
as
imprescindíveis
lições de Jesus
Cristo, que já
são por demais
conhecidas,
porém, tão pouco
praticadas.
Ou seguimos
Jesus, o modelo
e guia da
humanidade, ou
nos preparemos
para longas
temporadas de
dissabores e
infortúnios... A
escolha é de
cada um.
Meditemos.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
A vida
de Jesus
Mergulhado no fluido cósmico universal, o Espírito Jesus transcende barreiras psíquicas imensuráveis para chegar até nós.
Vivemos
em um
planeta
de
provas e
expiações
onde o
Espírito
ainda
estagia
em
níveis
evolutivos
inferiores,
provenientes
das
ações
mal
resolvidas
do seu
pretérito
espiritual.
A figura
de Jesus
em
relação
ao
planeta
é a
presença
divina
do amor
em forma
de
misericórdia
e
compaixão
por
todos
nós
encarnados
e
desencarnados,
que
também
precisamos
da sua
sagrada
atenção.
Desde a
Galileia
distante,
nos
primeiros
momentos
da sua
mensagem,
ensinou
aos
homens a
verdadeira
necessidade
de
comunhão
com
Deus, e
recebeu
os
enfermos
da alma
– que
somos
todos
nós, que
muitas
vezes
negligenciamos
os seus
ensinamentos.
A vida
de Jesus
é uma
epopeia
de luz e
amor, é
o
momento
divino
em que a
humanidade
tem a
oportunidade
de
conviver
com o
ser mais
perfeito
que Deus
ofereceu
ao mundo
como
modelo e
guia.
A vida
de Jesus
é a
presença
da
compaixão
em
nossas
vidas,
compreendendo
que
somos
seres,
embora
imperfeitos,
mas com
a
necessidade
precípua
de
evolução.
Indicou
isso no
diálogo
sublime
com
Maria
Madalena:
“Mulher,
ninguém
te
condenou;
eu
também
não te
condenarei,
mas, de
futuro,
não
tornes a
pecar”,
mostrando-nos
que
temos de
lutar
contra
as
imperfeições
que
muitas
vezes
surgem
como
obstáculos
à nossa
reforma
interior.
Como
narra o
nobre
Espírito
Amélia
Rodrigues,
“Jesus é
a
personificação
do amor,
e
continua
sendo o
mesmo,
ontem,
hoje e
sempre”.
Basta
silenciar
o nosso
psiquismo
para
sentir
as
maviosas
energias
do seu
magnetismo
que
resplandece
como
lenitivo
para as
nossas
dores e
dificuldades.
Hoje,
com o
advento
do
Espiritismo,
Jesus
volta de
novo aos
moldes
sublimes
das
primeiras
horas do
Cristianismo
primitivo,
na
figura
genuína
da
Igreja
do
Caminho,
onde
recebia
a todos
com a
felicidade
maior de
fazer a
eles
tudo
aquilo
que nós
gostaríamos
que nos
fosse
feito. É
este
Jesus
simples,
humilde,
terno,
infinitamente
de amor,
que a
doutrina
dos
Espíritos
vem
relembrar
para
todos os
homens
que
tenham
olhos e
ouvidos
de ver e
de
ouvir.
“Se me
amais,
guardai
os meus
mandamentos
e eu
rogarei
a meu
Pai e
ele vos
enviará
outro
consolador
para que
fique
eternamente
convosco”
– este é
o
convite
que ecoa
pelos
séculos.
Neste
sentido,
o homem
Jesus
continua
sendo o
caminho,
a
verdade
e a vida
para
todos
que o
buscam
nos
sentimentos
enobrecedores
que irão
se
refletir
como
bálsamo
regenerador
de todas
as
moléstias
psíquicas
da alma
em
evolução.
Assim,
trabalhemos
na seara
divina,
relembrando
as
paisagens
genuínas
da
Palestina
distante
– que
permanece
atual em
nossas
existências
– por
ter sido
ali,
naquelas
paisagens
simples
e
bucólicas
da
Galileia,
e,
principalmente
em
Cafarnaum,
que Ele,
o
Messias,
escolhera
para
instaurar
as bases
sublimes
do seu
evangelho
de
amor.
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sábado, 10 de novembro de 2012
Por que comigo?
– Entendendo o
papel da dor em
nossa vida
“Embora a dor e o pranto, não permitas
Que a tua fé sublime se abastarde...
Abraça a luta e segue para a frente,
Antes que seja tarde”
Espírito João
Coutinho *
Emmanuel, o orientador Espiritual de Francisco Cândido Xavier, ditou para o Médium brasileiro a lição intitulada “A Mestra Divina”, parte do livro “Ceifa De Luz”, do mesmo autor. Neste belíssimo texto, o Espírito comenta os benefícios causados pela dor àqueles que compreendem a corrigenda, saindo da experiência, melhorados. Explica que a dor “devolve-nos todos os golpes com que dilaceramos o corpo da vida, para que não persistamos na grade do erro ou nos cárceres do remorso”. (EMMANUEL, 1979, p. 119.)
Afirma,
ainda, que a
Mestra Divina “aqui
corrige, adiante
esclarece, além
reajusta, mais
além aprimora”
(p. 120),
explicando,
portanto, até
onde a Dor pode
atuar em nós,
caso permitamos
nos favoreça com
suas sagradas
lições.
Dentro dos
postulados
Espíritas,
aprendemos que
pertencemos, no
atual estágio
evolutivo, à
categoria de
Espíritos
Imperfeitos,
portanto,
incompletos, em
muito
ignorantes, e,
em muitos casos,
ainda maus,
essencialmente.
Daí a
necessidade de
residirmos,
temporariamente,
em um mundo que
reflete nosso
estado íntimo,
ou seja, em um
planeta
classificado
como sendo de
“provas e
expiações”.
Tal
classificação
nos ajuda a
entender o
caráter da dor
que nos atinge,
na atualidade.
Podemos ser
despertados por
ela, a fim de
resgatarmos
débitos
contraídos no
passado [tanto
remoto como
atual], ou ainda
para
provarmos se
já conseguimos
desenvolver em
nós as virtudes
necessárias e
possíveis para o
momento.
“Não fiz nada
para merecer
isto! É um
absurdo!”,
afirmam muitos.
Por certo, estes
ainda não
tomaram
consciência de
que muito temos
a aprender na
escola da vida;
que aqui estamos
na figura de
devedores,
buscando a
regeneração,
pelas vias da
reencarnação e
que toda
experiência
difícil nada
mais é que
oportunidade de
aprendizagem.
Instrumento
perfeito, que
serve:
Para uns, na
aquisição da
paciência.
Para outros, da
humildade.
Outros, ainda,
da resignação e
da fé.
Ou de todas
estas virtudes,
concomitantemente.
Certo é que a
Dor surge para
crescermos. Este
é o seu
objetivo. O que
faremos, com a
sua visita,
corre por nossa
conta.
Diante das
adversidades da
vida, podemos
buscar o que nos
cabe aprender,
fazendo o
melhor, ou,
revoltosos e
indignados,
podemos nos
rebelar contra
Deus,
desfazendo-nos
em muxoxos
intermináveis e
incabíveis.
Viktor Frankl, o
eminente
psiquiatra
vienense, devido
ao fato de ser
judeu, foi
perseguido e
preso em campos
de concentração,
na Alemanha
nazista. A
esposa grávida,
seus pais e
irmãos pereceram
nestes campos.
Entretanto, o
desafortunado
homem sobreviveu
e, estando em
situação de
completa
fragilidade,
buscou, acima
das dores, um
sentido para seu
sofrimento.
Quando conseguiu
a liberdade,
lutou por
divulgar suas
percepções.
Frankl passou a
ensinar que o
sentido da vida
pode ser
encontrado por
uma pessoa
através de três
caminhos:
O primeiro diz
respeito ao
exercício de um
trabalho que
seja importante,
ou a realização
de um feito, uma
missão, que
dependa de seus
conhecimentos e
de sua ação, e
que faça com que
a pessoa se
sinta
responsável pelo
que faz; o
segundo caminho
é o do amor a
uma pessoa ou a
uma causa, uma
ideia, o que
estabelece uma
responsabilidade
para com a
pessoa amada ou
à causa
defendida e, por
último, quando
diante de um
sofrimento
inevitável,
assumir uma
postura de
buscar um
significado e
utilidade para a
dor, pois
através da
experiência cada
pessoa pode
contribuir para
a vida de outras
pessoas.
Afirmou ele que
“dentro de cada
um de nós há
celeiros cheios
onde nós
armazenamos a
colheita da
nossa vida. O
significado está
sempre lá, como
celeiros cheios
de valiosas
experiências.
Quer sejam as
ações que
fizemos, ou as
coisas que
aprendemos, ou o
amor que tivemos
por alguém, ou o
sofrimento que
superamos com
coragem e
resolução, cada
um destes
eventos traz
sentido à vida.
Realmente,
suportar um
destino terrível
com dignidade e
compaixão pelos
outros é algo
extraordinário.
Dominar seu
destino e usar
seu sofrimento
para ajudar os
outros é o mais
alto de todos os
significados
para mim”. (FRANKL,
1985).
Espírito
valoroso, soube
ouvir e entender
a dor, retirando
dela o que tinha
de melhor.
No capítulo
intitulado “O
Poder do Amor”,
do livro “No
Mundo Maior”, de
André Luiz,
psicografia de
Francisco
Cândido Xavier,
irmã Cipriana, a
devotada
tarefeira do
Bem, falando
sobre os
recursos da Dor,
afirma,
categoricamente,
que “muitos
retiram do
sofrimento o
óleo da
paciência, com
que acendem a
luz para vencer
as próprias
trevas, ao passo
que outros dele
extraem pedras e
acúleos de
revolta, com que
se despenham na
sombra dos
precipícios”
(LUIZ, 1947 p.
92).
Sentir a dor é
obrigatório.
Revoltar-se com
ela é opcional,
assim como
seguir pelos
caminhos da
regeneração,
através da
paciência e do
amor.
Na atualidade,
grandes
dificuldades
assolam o
Planeta.
Trata-se do
processo de
transição, no
qual estamos à
mercê de grandes
convulsões,
sejam de ordem
individual,
social,
cultural,
econômica,
política ou
geológicas. São
as “dores do
parto”,
anunciadas
profeticamente
por Jesus. Dores
que nos farão
melhores, a fim
de podermos
habitar um
Planeta também
melhorado,
física e
moralmente.
Portanto,
urgente nos
prepararmos
intimamente para
este momento.
Entendermos que
no planejamento
divino não cabem
equívocos. Que
nenhuma dor nos
chega na
qualidade de
carta endereçada
a outra pessoa.
Com esta
certeza, teremos
força para
ultrapassar as
ventanias que
anunciam a
grande
tempestade, com
os alicerces do
entendimento e
do amor.
Logo mais,
quando o sol
tornar a
brilhar,
concedendo-nos
seus raios
iluminativos e
refazedores,
anunciando um
novo amanhecer
no clima
planetário,
poderemos, uma
vez melhorados,
usufruir da paz
que tanto
almejamos.
Cabe salientar
ainda que
aqueles que já
possuem em si as
ferramentas
íntimas capazes
de darem conta
das
adversidades,
sem tantos
desequilíbrios
emocionais,
estão munidos de
instrumentos que
devem ser
utilizados no
auxílio aos
irmãos por agora
equivocados.
Ainda no livro
“Ceifa de Luz”,
agora no
capítulo
“Desenvolvimento
Espiritual”,
Emmanuel,
falando sobre as
questões de
subdesenvolvimento
humano, se
utiliza da
expressão para
falar dos
subdesenvolvidos
espirituais.
Comenta que
devemos
reconhecer que
existe “uma
retaguarda
enorme de
criaturas
empobrecidas de
esperança e
coragem, não
obstante quase
toda ela
constituída de
companheiros com
destaque
merecido na
cultura e na
prosperidade da
Terra”.
(EMMANUEL, 1979,
p. 207.) E,
indicando nossa
posição diante
de tais irmãos,
pede-nos para
que nos
abasteçamos de
suficiente amor
para
compreendê-los e
auxiliá-los,
pois se tratam
de “amigos
chamados a
caminhar nas
frentes da
evolução, com
áreas enormes de
influência e
possibilidade no
trabalho do bem
de todos, mas
detentores de
escassos
recursos no
campo do
sentimento para
suportarem, com
êxito, as crises
da época de
mudança”
(EMMANUEL, 1979,
p. 208).
Destacamos que o
Espírito
menciona “crises
da época de
mudança”, ou
seja, fala-nos
sobre a
transição, por
nós citada, e
que traz em seu
bojo a marca da
dor, na forma de
medicamento
amargo, porém
necessário,
tanto para o
despertamento
dos que dormem,
nas camas do
materialismo,
como para
impulsionar o
desenvolvimento
espiritual, tão
necessário
nestes tempos de
pós-modernidade,
nos quais
imperam os
desregramentos
morais de toda
ordem.
Tempos difíceis,
que nos pedem
pratiquemos
aquilo que Jesus
nos ensinou há
2000 anos:
Oração e
Vigilância, a
fim de buscarmos
forças para
darmos conta dos
desafios,
através do
contato com as
esferas mais
elevadas da
Vida, e, ao
mesmo tempo,
observando
constantemente
nosso íntimo,
para que não
venhamos a
repetir antigos
erros.
E, assim como
escreveu Renato
Teixeira, na
canção “Tocando
em Frente”,
precisamos ter
em mente que “cada
um de nós compõe
a própria
história e cada
ser em si
carrega o dom de
ser capaz, e ser
feliz”.
Avante!
Referências
Bibliográficas:
EMMANUEL
[Espírito].
Ceifa de Luz.
[psicografado
por] Francisco
Cândido Xavier,
3ª ed. Brasília,
FEB, 1979.
LUIZ, A.
[Espírito]:
No Mundo Maior,
[psicografado
por] Francisco
Cândido Xavier,
1947; 26ª ed. 2ª
reimpressão, Rio
de Janeiro, FEB,
2009.
FRANKL, V. A
Descoberta de Um
Sentido No
Sofrimento,
Entrevista na
África do Sul,
1985, disponível
no Youtube,
http://www.youtube.com/watch?v=5cd2KANOJuU
acessado em 11
de setembro de
2011.
Em busca de
sentido: um
psicólogo no
campo de
concentração.
Petrópolis:
Editora Vozes,
1991.
* Espírito João Coutinho - Do livro: Poetas Redivivos, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.
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