"O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

domingo, 22 de abril de 2012


Se o Espiritismo é falso, porque os cientistas atestaram-no como verdadeiro?

 A  existência de algo além da matéria já é conhecida pelo homem desde eras remotas, mesmo assim, era tido apenas como crendice popular, mito ou simplesmente sobrenatural. Foi necessário que a humanidade chegasse a um ponto de desenvolvimento para que através de metodologias científicas comprovassem os Fenômenos Espíritas trazendo a luz da razão à naturalidade dos fatos. segue abaixo o que os cientistas comentaram, disseram e escreveram sobre as comunicações dos espíritos.


Importante ressaltar que todos eles antes de tudo, não tinham e não acreditavam em comunicação com o "mundo espiritual", ou sua existência, somente depois de muita pesquisa é que concordaram com a existência do plano além matéria.
  
WILLIAN CROOKES
Coube a Willian Crookes, o célebre físico inglês, chamar a atenção de toda Europa racionalista para a realidade dos factos espíritas.
Muitos esperavam de suas investigações uma condenação irrevogável e humilhante.
Todavia o veredito do eminente sábio foi favorável.
A Inglaterra cética assustou-se com as certezas obtidas dentro do mais severo método científico e cercadas de prudência extrema.
Afinal, era preciso aceitá-las, porque Crookes pesquisou com frieza, observou pacientemente, fotografou, provou, contraprovou e rendeu-se!

Em seu dicurso de posse na presidência da British Association for the Advacement of Science (Associação Britânica pelo Avanço da Ciência), no ano de 1898 afirmou:

"Já se passaram trinta anos desde que publiquei um relatório dos experimentos tendentes a mostrar que fora de nosso conhecimento científico existe uma Força utilizada por inteligências que diferem da comum inteligência dos mortais ... Nada tenho a me retratar. Confirmo minhas declarações já publicadas. Na verdade, muito teria que acrescentar a isto". (Crookes, 1898).

E numa entrevista na The International Psychic Gazette, em 1917, ele repetiu:

"Nunca tive jamais qualquer ocasião para modificar minhas ideias a respeito. Estou perfeitamente satisfeito com o que eu disse nos primeiros dias. É absolutamente verdadeiro que uma conexão foi estabelecida entre este mundo e o outro". (Fodor, N. - Encyclopaedia of Psychic Science, U.S.A.: University Books, 1974, p.70).

  • CROOKES, William. Recherches sur les phenomenes du spiritualisme. Paris: Ed. de la B.P.S., 1923.
  • CROOKES, William. Spiritualist (30 de Março de 1874) 
  • CROOKES, William. Researches on Spiritualism (1875)


ALFRED RUSSEL WALLACE

A. Russel Wallace, físico naturalista, considerado rival de Darwin, confessa: "Eu era um materialista tão convencido, que não admitia absolutamente a existência do mundo espiritual.
Os factos, porém, são coisas pertinazes. Eles me obrigam a aceitá-los como fatos".

Em 1864, antes que Darwin tivesse abordado publicamente o assunto—apesar de outros o terem—Wallace publicou um artigo, The Origin of Human Races and the Antiquity of Man Deduced from the Theory of 'Natural Selection' (A Origem das Raças Humanas e a Antiguidade do Homem Deduzidos da Teoria de "Seleção Natural"), aplicando a teoria à Humanidade. Wallace tornou-se a seguir um espiritualista e, mais tarde, argumentou que a seleção natural não poderia justificar o gênio matemático, artístico ou musical, nem contemplações metafísicas, a razão ou o humor, e que algo no "invisível universo do Espírito" tinha intercedido pelo menos três vezes na história:
  1. A criação da vida a partir da matéria inorgânica.
  2. A introdução da consciência nos animais superiores.
  3. A geração das faculdades acima-mencionadas no espírito humano.
Ele também acreditava que a razão de ser do universo era o desenvolvimento do espírito humano (ver Wallace (1889). Essas concepções muito perturbaram Darwin ao longo de sua vida, argumentando ele que apelos espirituais eram desnecessários e que a seleção sexual podia facilmente explicar esses fenômenos aparentemente não adaptativos.

Em 1865, Wallace investigou os fenômenos das mesas girantes ainda tão em voga na Europa; a mediunidade de Mr. Marshall, de Mr. Cuppy e outras, afirmando mais tarde que as comunicações com espíritos "são inteiramente comprovadas tão bem como quaisquer fatos que são provados em outras ciências".
  • Wallace, Alfred Russel (1865). Miracles and Modern Spiritualsm
  • Wallace, Alfred Russel (1889). Darwinismo

 
CROMWELL F. VARLEY

Eminente físico, descobridor do condensador elétrico, estabeleceu, por meio do cabo submarino, as comunicações entre a Inglaterra e os Estados Unidos.

Quando caía em transe mediúnico, tinha visões. Produzia, também, curas; tratou de sua própria esposa de enfermidade refratária à terapêutica usual.

Foi Varley quem idealizou e preparou os aparelhos elétricos que serviram para as experiências de Crookes com a médium Florence Cook e Daniel D. Home.

"O ridículo que os espíritas têm sofrido não parte senão daqueles que não tem tido o interesse científico e a coragem de fazer algumas investigações antes de atacarem aquilo que ignoram." - Cromwel Varley


 
ÓLIVER LODGE

Óliver Lodge, membro da Academia Real, físico responsável, declara: 

"Não viemos anunciar uma verdade extraordinária; nenhum novo meio de comunicação trazemos, apenas uma coleção de provas de identidade cuidadosamente colhidas.

Digo "provas cuidadosamente colhidas", pois que todos os estratagemas empregados para sua obtenção foram postas em prática e não fiquei com nenhuma dúvida da existência e sobrevivência da personalidade após a morte".

Nasceu a 12 de junho de 1851, em Penkhull, Inglaterra. Educado no Grammar School de Newport e no University College de Londres, foi um dos mais reputados físicos da época. Fez importantes investigações sobre a sede da força eletro-motiva na célula voltaica, sobre as ondas eletromagnéticas e a telegrafia sem fio. Ganhou fama mundial como inventor, tendo contribuído grandemente para o desenvolvimento da eletricidade.

Somente após os cinqüenta anos de idade, é que Lodge voltou sua atenção para as manifestações psíquicas, tendo dado inestimável testemunho da sobrevivência e da comunicação dos Espíritos.
Em sua obra "Porque eu Creio na Imortalidade Pessoal", declara ele:

"A prova da identidade pessoal está, assim, grandemente estabelecida, de maneira séria e sistemática, pelo exame crítico dos investigadores e, sobretudo, pelos esforços especiais e inteligentes dos comunicantes do além.
Para mim, a evidência é virtualmente completa, e não tenho nenhuma dúvida da existência e da sobrevivência da personalidade, como não a teria sobre a dedução de qualquer experiência ordinária e normal."

Deixou escritas inúmeras obras, dentre as quais destacamos as seguintes: "Formatura do Homem", "Raimundo" e "Porque eu Creio na Imortalidade pessoal".



WILLIAN BARRET
Nasce em 10/02/1845, na ilha da Jamaica, Sir William Fletcher Barret. Físico estudioso dos fenômenos psíquicos, foi presidente da Sociedade de Investigações Psíquicas de Londres. Professor de Física do "Royal College of Science for Dublin" e fundador da "Society for Psychical Researches", de Londres.

No seu livro "Nos Umbrais do Invisível" declarou:

"Estou absolutamente convencido de que a ciência psíquica provou experimentalmente a existência de uma entidade transcendental e imaterial do homem: a alma."

Sir William Barret estudou os fenômenos espíritas por longos anos, afirmando que as conclusões a que chegou não foram frutos de um exame rápido e superficial e sim de um estudo realizado durante quarenta anos.

 "É evidente a existência de um mundo espiritual, a sobrevivência depois da morte e a comunicação ocasional dos que morreram. Ninguém, dos que ridicularizam o Espiritismo, lhe concedeu, que eu saiba, atenção reflectida e paciente. Afirmo que toda pessoa de senso que consagrar o seu estudo, prudente e imparcial, tantos dias ou mesmo tantas horas, como muitos de nós tem consagrado anos, será constrangido a mudar de opinião." - William Barret

 


FREDERICO MYERS

 
Frederico Myers, da sociedade Real de Londres: "Pelas minhas experiências convenci-me de que os pretendidos mortos se podem comunicar connosco e penso que, para o futuro, eles poderão fazê-lo de modo mais completo".


Professor da Universidade de Cambridge, publicou "A Personalidade Humana", "Modern Spiritualism" além de uma série de estudos narrando fatos que se verificaram durante suas pesquisas no campo da fenomenologia espírita.

 


AUGUSTUS DE MORGAN
Foi secretário da Real Sociedade de Londres e presidente da Sociedade de Matemática de Londres.
Em uma de suas obras declarou:

"Estou absolutamente convencido de que tenho visto e ouvido, em condições que tornam a incredulidade impossível, fenômenos chamados espíritas, que nenhum ser racional poderá explicar pela impostura, coincidência ou erro".

Publicou: "From Matter to Spirit".




ERNESTO BOZZANO
Nasceu em 1862, em Gênova, Itália. Professor da Universidade de Turim, foi, antes de se converter ao Espiritismo, materialista, cético, positivista.

Mais tarde, dedicou-se aos estudos espíritas orientado por guia espiritual essencialmente científico, o que fez com que Bozzano formasse sua base no terreno puramente empírico.

Na sua obra "Fenômeno de Bilocação", afirma ele:

"Os fundamentos do saber humano passarão da concepção materialista do Universo à concepção espiritualista do ser, com as conseqüências filosóficas, sociais, morais e religiosas, que dela decorrem..."

Escreveu mais de trinta e cinco obras, todas de caráter científico. Dentre elas citamos "A Crise da Morte", "A Hipótese Espírita e as Teorias Científicas", "Animismo ou Espiritismo", "Comunicações Mediúnicas Entre Vivos", "Pensamento e Vontade", "Fenômeno de Transfiguração", "Metapsíquica Humana", "Os Enigmas da Psicometria", "Fenômenos de Telestesia", etc.

"Afirmo, sem receio de erro, que, fora da hipótese espírita, não existe nenhuma outra capaz de explicar os casos análogos ao que acabo de expor". - Ernesto Bozzano


JULIAN OCHOROWICZ
Exerceu a cátedra na Universidade de Lemberg.

Ochorowicz foi um pioneiro da pesquisa empírica em psicologia, e estudos realizados em ocultismo, espiritismo, hipnotismo e telepatia.

Foi uma grande contemporâneo de Allan Kardec, e participante ativo nos estudos sobre o Espiritismo. Comprovou que existe afora do que chamamos de matéria um princípio espiritual a que chamamos de espírito. Que o ser humano vai além dos 5 sentidos que conhecemos usualmente.

A mediunidade de Stanislawa Tomczyk foi descoberta por Ochorowicz. Em suas experiências com ela, ele alcançado notável sucesso em levantar objetos pequenos e de suspensão no ar, sem contato com suas mãos.

Na Itália, teve oportunidade de constatar os extraordinários fenômenos produzidos por Eusápia Paladino. Declarou na "Gazeta Semanal Ilustrada", o seguinte:

"Quando me recordo de que, numa certa época, eu me admirava da coragem de William Crookes em sustentar a realidade dos fenômenos espíritas; quando reflito, sobretudo, que li as suas obras com o sorriso estúpido que iluminava a fisionomia dos seus colegas, ao simples enunciado destas coisas, eu coro de vergonha por mim próprio e pelos outros."
  



CHARLES RICHET
Nasceu em Paris em 1850, aos 37 anos de idade foi nomeado lente catedrático de Filosofia da Faculdade de Medicina de Paris.

Richet, no campo científico, foi um verdadeiro gênio: além de fisiologista de renome internacional, foi o descobridor da soroterapia.

Depois de se ocupar com os fenômenos chamados supra-normais, porém deixando de lado a parte doutrinária oriunda destes, criou a Metapsíquica, que definiu como sendo uma "ciência que tem por objeto fenômenos mecânicos ou psicológicos, devido a forças que parecem inteligentes, ou a poderes desconhecidos, latentes na inteligência humana".

Suas principais obras são: "Tratado de Metapsíquica", "A Grande Esperança", "O Sexto Sentido", "A Porta do Mistério", "O Homem e a Inteligência", além de outras de caráter científico.

"Temos lido e relido, estudado e analisado as obras que foram escritas sobre o assunto, e declaramos enormemente inverossímel e mesmo impossível que homens ilustres e probos como W. James, Chiaparelli, Meyrs, Zollner, de Rochas, Ochorowicz, Morselli, William Barrett, Gurney, Flammarion e tantos outros se tenham deixado, todos, por cem vezes diferentes, apesar de sua ciência, apesar de sua vigilante atenção, enganar por fraudadores e que fossem vítimas de uma espantosa credulidade.

Eles não poderiam ser todos e sempre bastante cegos, para não se aperceberem de fraudes que deveriam ser grosseiras; bastante imprudentes para concluir, quando nenhuma conclusão era legítima; bastante inábeis para nunca, nem uns nem outros, fazerem uma só experiência irreprochável. " A priori", suas experiências merecem ser meditadas seriamente."
-
Charles Richet



GUSTAVO GELEY

Cientista exigente, director do Instituto Metapsíquico de Paris, e profundo psiquista de poderosa inteligência, nasceu a 14 de julho de 1924 e faleceu em virtude de um desastre de avião, quando viajava de Varsóvia a Paris. Era médico em Nancy, tendo abandonado a carreira para dedicar-se ao estudo dos fenômenos metapsíquicos. Fundou o Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, do qual foi diretor. Fez inúmeras experiências sobre materializações, notadamente na obtenção de moldagens em gesso de mãos ectoplásmaticas.

Na sua obra "Do Inconsciente ao Consciente", diz ele:

"Para o homem suficientemente evoluído, a morte faz romper o círculo restrito no qual a vida material tinha encerrado uma consciência que transbordava – círculo da profissão, círculo da família, círculo da Pátria. O ser se encontra transportado além das lembranças habituais, dos amores e dos ódios, das paixões e de hábitos... Na cadeia das existências uma vida terrena não tem mais importância relativa que um dia no curso dessa existência."

Outros depoimentos:
 
 "É preciso confessar que os espiritistas dispõem de argumentos formidáveis. O espiritismo só admite factos experimentais com as deduções que eles comportam." -
Geley

"Os fenômenos espíritas estão solidamente estabelecidos pelo testemunho concordante de milhares e milhares de pesquisadores. Foram fiscalizados, com todo rigor dos métodos experimentais, por sábios ilustres de todos os países. Sua negação pura e simples equivale hoje a uma declaração de falência". - Geley

Mona Lisa

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